Emergências Médicas para o Cirurgião-Dentista

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EMERGÊNCIAS MÉDICAS PARA O MANUAL PARA O CLÍNICO

estranho

1. Introdução 2. Telefones úteis 3. Modelo de Questionário de Saúde Geral 4. Sinais Vitais 4 1 - Pulso 4.2 - Frequência Respiratória 4.3 - Pressão Arterial 4.3.1 - Classificação da Hipertensão 4.3.2 - Atendimento Odontológico ao Hipertenso 5. Risco Cirúrgico 6. Classificação ASA 7. Material de Emergências 8. Suporte Básico de Vida 8.1 - Etapas do Atendimento 8 1 1 - Nível de Consciência 8.1.2 - Protocolos de Tratamento 9. Protocolos de Diagnóstico e Tratamento Simplificados A - Lipotimia B - Síncope C - Hipoglicemia D - Hipertensão E - A .V.E. F - Convulsões G - Angina Pectoris e Infarto Agudo do Miocárdio H - Crise Aguda de Asma I - Hiperventilação J - Insuficiência Cardíaca Congestiva K - Obstrução de vias aéreas por corpo estranho L - Obstrução de via aérea por corpo
em bebês e crianças pequenas M - Reações Alérgicas N - Superdosagem de Anestésicos Locais 10. RCP 11. Uso do desfibrilador externo automático (DEA) 12. Referências bibliográficas 4 4 5 7 7 7 8 8 8 9 10 11 12 12 12 13 15 15 16 17 18 20 21 22 23 24 25 26 27 28 30 31 33 34 SUMÁRIO Versão 1.1

1.

INTRODUÇÃO

O cirurgião-dentista é responsável pela saúde de seu paciente em suas dependências e a sociedade espera que esse profissional esteja capacitado nas manobras do Suporte Básico de Vida, que são as manobras fundamentais a serem realizadas no atendimento pré-hospitalar para manter o paciente vivo até a chegada do socorro.

As emergências médicas podem acontecer de forma imprevisível, sem padrões pré-definidos no consultório odontológico. Com os avanços na área da saúde, houve um aumento da expectativa de vida da população e uma maior proporção de pacientes com alterações sistêmicas que, f requentemente, precisam de medicação de uso contínuo. Estes pacientes que antes estavam restritos ao ambiente hospitalar agora possuem atividades diárias normais e procuram os serviços do cirurgião dentista rotineiramente.

Além da responsabilidade social e legal em prestar os primeiros socorros, mortes de pacientes ocorridas na cadeira do dentista noticiadas pela mídia alertam sobre a necessidade do preparo do profissional para as situações de emergências que podem surgir no consultório dentário.

Esta apostila foi elaborada com base na experiência clínica dos membros da Comissão de Emergências Médicas em Odontologia do CRO-MG, na literatura vigente e busca servir de um protocolo de fácil consulta para orientar o profissional na prevenção das emergências, na identificação e condução das emergências médicas mais f requentes no consultório odontológico e nas manobras fundamentais do Suporte Básico de Vida aplicadas à realidade da Odontologia de forma simples e prática. Entretanto, a decisão clínica é valor individual de cada profissional habilitado e deve ser tomada de acordo com os sinais e sintomas apresentados em cada caso, sendo que a equipe elaboradora não se responsabiliza por falhas no diagnóstico e na conduta clínica dos cirurgiões dentistas. Para utilizar corretamente o manual, é recomendável que o profissional tenha realizado curso de emergências baseado neste trabalho para melhor correlação clínico patológica.

Não é objetivo deste trabalho uma descrição pormenorizada do assunto Para uma análise mais completa do assunto, é recomendável a consulta aos livros e artigos mais atuais referentes ao tema.

É importante que o cirurgião-dentista se capacite com cursos de suporte básico de vida e que se recicle periodicamente para manter suas habilidades para o pronto-atendimento às emergências e cumpra sua função social como profissional de saúde e socorrista potencial.

2. TELEFONES ÚTEIS

Corpo de Bombeiros – 193 Hospital ou Centro de Saúde mais próximo ao seu consultório:

SAMU – 192

(Anote aqui o telefone do Hospital ou Centro de Saúde mais próximo)

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DE QUESTIONÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO:

Este questionário é sigiloso e apenas seu dentista está autorizado a ter acesso a suas informações.

1. Apresenta algum problema de saúde? Qual?

2. Está sob algum cuidado médico atualmente? Nome do médico assistente: Telefone:

3. Já teve alguma doença séria no passado? Qual?

4. Já esteve hospitalizado alguma vez? Qual motivo?

5. Faz uso de alguma medicação no momento? Qual?

6. Tem alguma alergia, inclusive a algum medicamento? Qual?

7. Já foi submetido à anestesia geral ou local? Teve algum problema?

8. Se mulher, está grávida ou existe a possibilidade de estar? Quantos meses?

9. Já teve algum problema médico durante o tratamento odontológico? Qual?

Leia atentamente as perguntas e marque um X nas respostas N(não), S(sim) e NS(não sei). Qualquer omissão ou informação falsa pode ter consequências graves na condução de seu tratamento odontológico.

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)N ( )S ( )NS

10. Já apresentou sangramento anormal devido à extração dentária, cirurgia ou traumatismos?

11. Já necessitou de transfusão de sangue ou utilizou drogas injetáveis?

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3. MODELO
GERAL
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MODELO DE QUESTIONÁRIO DE SAÚDE GERAL

ATENÇÃO:

Este questionário é sigiloso e apenas seu dentista está autorizado a ter acesso a suas informações.

12. Tem ou já teve algum dos problemas de saúde ou sintomas abaixo?

Doença cardiovascular (coração)

Pressão alta Pressão baixa

Dor no peito ao fazer esforço f ísico?

Falta de ar ao esforço f ísico?

Pernas ou tornozelos incham?

Falta de ar ao se deitar?

Sede ou vontade de urinar anormal?

Ganhou ou perdeu peso (+ de 2kg) nos últimos meses?

Epilepsia Diabetes Asma Bronquite Hepatite AIDS

Infarto do miocárdio (coração) Há quanto tempo?

AVC - Derrame cerebral Há quanto tempo?

13. Antecedentes familiares:

14. Outras observações importantes:

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Declaro que as informações acima prestadas são totalmentes verdadeiras.

Belo Horizonte:

Ass. Paciente ou Responsável Ass. Cirurgião-Dentista

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SINAIS VITAIS:

4.1 - PULSO:

Avaliar pulso Radial ou Carotídeo: Frequência normal na maioria dos indivíduos em repouso: 60 a 100 bpm (Batimentos por minuto)

Bradicardia (Pulso lento): <60 bpm

OBSERVAÇÕES: Atletas e pacientes que praticam atividade f ísica com regularidade e intensidade podem ter uma f requência de pulso mais lenta sem que isso represente uma doença. Algumas medicações como os betabloqueadores podem diminuir a f requência cardíaca.

Taquicardia (Pulso acelerado): >100 bpm

OBSERVAÇÕES: A taquicardia é um evento comum no consultório devido a fatores como stress e ansiedade. O profissional deve ficar atento às taquicardias sintomáticas (acompanhadas de mal estar, tontura, f raqueza, vibração no peito) e às taquicardias acima de 150bpm em repouso. Os quadros de taquicardia sintomática e taquicardia acima de 150bpm devem ter o atendimento odontológico suspenso e o paciente deve ser encaminhado ao médico para investigação

Avaliar a quantidade de elevações do tórax ou abdômen durante os movimentos inspiratórios em 01 minuto.

(Impulsos Respiratórios por Minuto)

OBSERVAÇÕES: Expirações prolongadas e sons respiratórios pronunciados podem sugerir Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC)

4 .
Frequência normal: • Adultos: 16 a 20 IRPM
• Adolescentes: 28-22 IRPM • Lactantes 25 35 IRPM • Recém-Nascidos 40-45 IRPM
4 . 2 - FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA : 7

Pressão Arterial normal: 120/80 mmHgPressão Arterial controlada: até 140/90 mmHg (VER HIPERTENSÃO Pág 19)

OBSERVAÇÃO: Os sinais vitais devem ser correlacionados com a história clínica do paciente e podem estar alterados por stress, ansiedade ou esforço f ísico. Em caso de dúvidas, acalme o paciente e realize novamente as aferições após um período de repouso

ASSIFICAÇÃO DA

Fonte: Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020

ODONTOLÓGICO

SINAL

RECOMENDAÇÕES

Tratamento odontológico habitual, considerando a condição sistêmica do paciente

Rever anamnese e medicações em uso, controle de stress e ansiedade

Liberação médica

Procedimentos curtos com mínima dose de anestésico local + vaso

Tratamento odontológico ambulatorial contra-indicado. Considerar hospitalização ou melhor preparo do paciente

4 . 3 - PRESSÃO ARTERIAL : 4 . 3.1 - CL
HIPERTENSÃO: 4 . 3.2 - ATENDIMENTO
AO HIPERTENSO
PA Até 140/90mmHg De 140/90mmHg até 160/90mmHg Acima de 160/ 100
8

Ao

MÉDICA ESPECIALIZADA E RISCO CIRÚRGICO:

Modelo de como solicitar:

(ESPECIALIDADE MÉDICA EX: CARDIOLOGISTA)

Solicito avaliação e risco cirúrgico do paciente (NOME DO PACIENTE) que irá se submeter a tratamento odontológico ambulatorial (PROCEDIMENTO) sob anestesia local (TIPO E QUANTIDADE ESTIMADA DO ANESTÉSICO E VASOCONSTRITOR A SER UTILIZADO)

Durante a anamnese, o paciente relatou (DESCRIÇÃO DETALHADA DA ALTERAÇÃO DE SAÚDE GERAL DO PACIENTE) e ao exame f ísico apresentou: (SINAIS VITAIS DO PACIENTE)

Belo Horizonte:

Atenciosamente,

(Ass. e Carimbo do Cirurgião-Dentista)

5. AVALIAÇÃO
____________ ,
.
9

CLASSE I II III IV V VI E

CL ASSIFICAÇÃO ASA :

CARACTERIZAÇÃO

Paciente Hígido

Paciente com doença sistêmica leve

Doença sistêmica grave

Doença sistêmica incapacitante com risco de vida constante Estado grave, risco de morte, com ou sem cirurgia

EXEMPLO, INCLUINDO MAS NÃO LIMITADOS A:

Paciente saudável, não fumante, não etilista ou mínimo uso de álcool, etc

Doenças sistêmicas sem limitações funcionais. Ex: fumante, etilista sociais, gravidez, obesidade, diabetes mellitus bem controlado, doenças pulmonares leves, etc.

Doenças sistêmicas com limitações funcionais. Ex: Diabetes mellitus mal controlada, obesidade mórbida, hepatite ativa, portadores de marcapasso, etc.

Ex: infarto do miocárdio recente (< 3 meses), disfunções valvares graves, insuficiência renal grave, sem diálise regular, etc.

Ruptura de aneurisma abdominal, torácico, trauma grave, sangramento intracraniano com efeito de massa, etc.

Morte cerebral declarada (doação de orgãos)

Nas situaçãoes de emergência, o estado f ísico é seguido pela letra E (ex. ASA IIE)

Fonte: American Society of Anesthesiology. 2016.

6 .
10

7.

MATERIAL RECOMENDADO:

• Cilindro de Oxigênio com Fluxômetro e mangueira de látex

• Ambu Adulto e Infantil com máscaras faciais de tamanhos variados (adulto e infantil)

• Cânulas de Guedel com tamanhos variados

• Máscaras faciais não reinalantes com reservatório.

• Cânula nasal tipo óculos

• Oxímetro portátil

• Estetoscópio e Esfigmomanômetro

• Glicosímetro

• Seringas de 1ml, 5ml

• Adrenalina 1:1000 (ampola)

• Salbutamol spray 100mcg/jato e espaçadores

• AAS 100mg (comprimidos)

• Sucos, doces e fontes de fácil absorção de açúcar

OBSERVAÇÕES: O objetivo do curso e da apostila é focar no acionamento precoce da assistência médica e no suporte básico de vida, simplificando, ao máximo, os materiais recomendados para o consultório e focando em diminuir o tempo entre a emergência e a chegada do paciente ao hospital.

O objetivo é: “Seja simples, para que seja feito”
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8 . SUPORTE BÁSICO DE VIDA : Medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima fora do ambiente hospitalar, executada por pessoas treinadas para realizar a manutenção dos sinais vitais e evitar o agravamento das lesões. OBJETIVOS: • Organizar e sistematizar o atendimento às urgências e emergências. • Não piorar o prognóstico do tratamento definitivo. • Manter o paciente vivo até a chegada do serviço de urgência e emergência! OBSERVAÇÕES: Acionar o socorro sempre que a vítima estiver inconsciente, ou em caso de emergências graves ameaçadoras à vida, mesmo que a vítima esteja consciente. Na dúvida, chame ajuda. OBSERVAÇÕES: Se o paciente não estiver A- Acordado, alerta é necessário acionar o Serviço de Urgência/Emergência. 8 .1 - ETAPAS DO ATENDIMENTO: 8 .1.1 - NÍVEL DE CONSCIÊNCIA : ETAPA 1: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI). ESTEJA SEGURO! ETAPA 2: VERIFICAR NÍVEL DE CONSCIÊNCIA . ETAPA 3: ACIONAR O SOCORRO. Nível de Consciência (A .V.D.I) A - Acordado, alerta V - Responde a estímulos verbais D - Responde a estímulos dolorosos I - Vítima inconsciente ETAPA 4: INSTITUIR O PROTOCOLO DE TRATAMENTO: - PABCD (PACIENTE CONSCIENTE) - CPABD (PACIENTE INCONSCIENTE) 12

A .B.C.D.* (Vítima Consciente)

(Via Aérea)

A .B.D.* (Vítima Inconsciente)

(Via Aérea)

OBSERVAÇÕES: Na vítima inconsciente, o primeiro

é checar o pulso Caso o paciente não tenha pulso carotídeo identificável em até 10 segundos, considerar parada cardiorrespiratória. (Seguir para o tópico: Parada Cardiorrespiratória, Pág 31)

DAS ETAPAS DO PROTOCOLO

TRATAMENTO:

- Posição do paciente

Posição

- Paciente sentado confortável na cadeira odontológica.

- Paciente deitado com as pernas elevadas.

OBSERVAÇÃO: Melhora o retorno venoso dos membros inferiores, diminui o esforço cardíaco e melhora a perfusão cerebral.

- Paciente deitado no chão.

OBSERVAÇÃO: Indicada para os casos de parada cardiorrespiratória, para compressão torácica (massagem cardíaca) eficaz

8 .1. 2 - PROTOCOLOS DE TRATAMENTO: DESCRIÇÃO
DE
P.
P - Posição da cadeira odontológica A - Airway
B - Breathing (Ventilação) C - Circulation (Circulação) D - Cuidados Definitivos P
1
Posição 2
Posição 3
C.P.
C - Circulation (Circulação) P - Posição da cadeira odontológica A - Airway
B - Breathing (Boa Ventilação) D - Cuidados Definitivos
passo
Posição 1 Posição 2 Posição 3 13

A - Airway (Vias Aéreas)

Abrir as vias aéreas elevando-se o queixo com extensão cervical.

OBSERVAÇÕES: Não é indicada em vítimas de trauma.

B - Breathing (Boa Respiração)

Avaliar se o paciente possui sinais claros de respiração espontânea com elevação do tórax.

C - Circulation (Circulação)

Checar o pulso carotídeo por até 10 segun

D - Cuidados Definitivos

São aqueles cuidados realizados até a melhora clínica do paciente, ou até a chegada do socorro.

Posição de Recuperação

Paciente de lado para prevenir aspiração se o paciente tiver histórico de inconsciência.

Monitorar o paciente lembrando da Mnemônica: O.O.P.P

• Oxímetro de pulso.

• Oxigênio se a saturação for menor que 94% .

• Pulso (avaliar constantemente).

• Pressão arterial (avaliar a cada 5 min ou se há mudança de quadro clínico).

14

9.

E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS:

A - LIPOTIMIA

O QUE É?

Quadro de tontura, mal estar, que pode preceder o desmaio (síncope). Geralmente relacionado à ansiedade, stress.

COMO PREVENIR?

Através de uma boa anamnese, aferir os sinais vitais previamente ao procedimento, identificar pacientes de risco (história de lipotimia, transtornos de ansiedade) e tranquilizar o paciente. Ambiente odontológico adequado (controle de temperatura, ruídos, etc).

SINAIS E SINTOMAS

Tontura

Náusea

Sudorese

Hipotensão

Estado pré-síncope

P - Colocar o paciente deitado com pernas elevadas

A - Via aérea adequada pois o paciente está consciente

B - Respiração adequada pois o paciente está consciente

C - Avaliar Pulso e P.A .

D - Aguardar melhora clínica. Monitorar o paciente com O.O.P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão).

RECONHECIMENTO
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B - SÍNCOPE

O QUE É?

Perda transitória e repentina da consciência associada com a inabilidade de manter um tônus postural.

COMO PREVENIR?

Através de uma boa anamnese, aferir os sinais vitais previamente ao procedimento, identificar pacientes de risco (história de lipotimia, transtornos de ansiedade) e tranquilizar o paciente. Ambiente odontológico adequado (controle de temperatura, ruídos, etc).

SINAIS E SINTOMAS

• Tontura

• Náusea

Sudorese

• Hipotensão

• Perda da Consciência < 2 min

CHAMAR O PACIENTE (AVDI)

ACIONAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA:

C - Avaliar pulso

P - Colocar o paciente deitado com pernas elevadas

A - Desobstruir a via aérea

B - Avaliar sinais de respiração espontânea: expansão torácica

D - Aguardar melhora clínica, monitorizar o paciente com O.O.P.O (oxímetro, oxigênio se SpO2<94% , pulso e pressão) e esperar transporte definitivo.

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C - HIPOGLICEMIA

O QUE É?

Queda dos índices glicêmicos (baixa taxa de açúcar no sangue).

COMO PREVENIR?

Anamnese e avaliação da glicemia capilar antes do procedimento através do glicosímetro. Considerar o intervalo de 80mg/dl a 180mg/dl para o atendimento seguro do paciente. (Considerando que o paciente odontológico não está em jejum).

SINAIS E SINTOMAS

P - Posição sentado, confortável

A - Via aérea adequada pois o paciente está consciente

B - Respiração adequada pois paciente está consciente

C - Avaliar Pulso e P. A .

D - Avaliar glicemia (abaixo de 50mg/dl em não DM e abaixo de 70mg/dl em DM) ADMINISTRAR AÇÚCARES V.O.

Aguardar melhora clínica e transporte definitivo. Monitorar o paciente O.O.P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94%), pulso e pressão.

CHAMAR PELO PACIENTE ACIONAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA

C - Avaliar pulso

P - Colocar deitado com pernas elevadas

A - Desobstruir via aérea

B - Avaliar sinais de respiração espontânea: expansão torácica

D - Se treinado administrar soro glicosado hipertônico a 50% EV manter paciente monitorado O.O.P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão). Aguardar a melhora clínica e transporte definitivo.

OBSERVAÇÕES: Caso o profissional não esteja habilitado a realizar o acesso venoso periférico, manter as manobras de Suporte Básico de Vida até a chegada do socorro médico. Não administre nada via oral para o paciente inconsciente.

17

D

O QUE É?

HIPERTENSÃO

Aumento da pressão arterial. Em urgência/emergência, pode caracterizar um dos quadros a seguir

Emergência Hipertensiva, possui lesões cerebrovasculares, renais, cardiovasculares: Risco iminente à vida.

Urgência Hipertensiva: Risco potencial de lesões em órgão alvo. Paciente já apresenta lesão prévia (infarto, AVC, ICC).

Pseudocrises Hipertensivas (mais comuns no consultório odontológico): Aumento da PA desencadeado por dor, desconforto, ansiedade.

Anamnese e aferição da PA antes do procedimento Considerar quadro a seguir para decisão de tratamento:

RECOMENDAÇÕES

Tratamento odontológico habitual, considerando a condição sistêmica do paciente

Rever anamnese e medicações em uso, controle de stress e ansiedade

Liberação médica

Procedimentos curtos com mínima dose de anestésico local + vaso

Tratamento odontológico ambulatorial contra-indicado. Considerar hospitalização ou melhor preparo do paciente

-
COMO PREVENIR? PA Até 140/90mmHg De 140/90mmHg até 160/90mmHg Acima de 160/ 100
SINAL
18

D -

HIPERTENSÃO

SINAIS E SINTOMAS

• PA: Acima de 180/ 110

• Dor de cabeça

• Dor na Nuca

• Sudorese

• Mal estar

• Ansiedade

• Dificuldade respiratória

P - Colocar sentado, confortável.

A - Via aérea adequada, pois o paciente está consciente.

B - Respiração adequada, pois o paciente está consciente.

C - Avaliar Pulso e P. A . Se Urgência ou Emergência Hipertensiva, se PA acima de 180/ 110 e Sintomático. Acionar Serviço de Urgências.

D - Aguardar melhora clínica ou transporte. Monitorar o paciente com O.O.P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão).

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(Acidente Vascular Encefálico)

O QUE É?

Dano vascular que reduz o fluxo sanguíneo cerebral.

COMO PREVENIR?

Através de uma boa anamnese, aferir os sinais vitais do paciente antes do procedimento.

SINAIS E SINTOMAS

LEMBRAR DA MNEMÔNICA: S. A .M.U

• Sorria (Avaliar paralisia facial)

• Abrace (Avaliar perda de força dos membros, pedir para o paciente levantar os braços como se fosse fazer um abraço)

• Música (Avaliar dificuldade em falar ou pronunciar as palavras, peça para o paciente cantar uma música ou falar uma f rase)

• Urgente (Se presente um ou mais dos sintomas acima, ACIONAR SERVIÇO DE URGÊNCIAS)

TRATAMENTO

ACIONAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA:

P - Colocar o paciente sentado, confortável.

A - Via aérea adequada, pois o paciente está consciente.

B - Respiração adequada, pois o paciente está consciente.

C - Avaliar pulso e pressão arterial.

D - Aguardar melhora clínica ou transporte. Monitorar o paciente com O.O P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão).

E - A .V.E .
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F - CONVULSÕES

O QUE É?

Desordem de função cerebral caracterizada por um ataque que envolve alterações no estado de consciência, atividade motora ou fenômenos sensoriais.

COMO PREVENIR?

Através de uma boa anamnese a fim de estabelecer fatores de risco.

SINAIS E SINTOMAS

• Atividade motora ou sensorial involuntária focal ou generalizada

• Pródromo: Aura, luzes ou sensações est

• Período Pós-Íctico (depressão após o pe

• Letargia

• Confusão

• Amnésia

• Pode durar de minutos a horas

TRATAMENTO

P - De lado, protegendo a cabeça para que o paciente não se machuque.

A - Prevenir aspiração, manter o paciente de lado. Após o término da crise: abrir via aérea se necessário.

B - Após término da crise: avaliar sinais de respiração espontânea (elevação do tórax).

C - Avaliar pulso e pressão arterial.

D - Manter paciente de lado, prevenindo aspiração. O.O.P.P Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão. Aguardar transporte definitivo, mantendo o Suporte Básico de Vida.

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AGUDO DO MIOCÁRDIO

O QUE É?

Dor no peito devido a diminuição ou cessação do fluxo sanguíneo para parte do miocárdio.

COMO PREVENIR?

Realizar uma boa anamnese para identificar fatores de riscos conhecidos que possam estar presentes, aferir sinais vitais antes dos procedimentos.

SINAIS E SINTOMAS

• Dor na região pré-cordial (lado esquerdo do peito), mal localizada, podendo irradiar para ombro, braço esquerdo, pescoço e mandíbula

Sudorese

Palidez

Falta de ar

Náuseas

Vômitos

ACIONAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA:

P - Sentado e confortável

A - Via aérea adequada pois o paciente está consciente

B - Respiração adequada pois o paciente está consciente

C - Avaliar Pulso e P. A .

D - Aguardar melhora clínica. Monitorar o paciente com O.O.P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão).

Fornecer 300mg de A AS mastigável.

Aguardar Transporte definitivo.

G - ANGINA PECTORIS E INFARTO
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H - CRISE AGUDA DE ASMA

O QUE É?

Desordem inflamatória crônica caracterizada por obstrução reversível das vias aéreas.

COMO PREVENIR?

Através de uma boa anamnese, identificar pacientes de risco e histórico de asma, controle de ansiedade, pedir para o paciente levar a bombinha no dia da consulta.

SINAIS E SINTOMAS

• Falta de ar crescente

• Chiado expiratório (Sibilos)

• Uso da musculatura acessória (intercostal) para respiração

• Cianose (pele e mucosas começam a ficar arroxeadas)

P - Sentado, confortável, acalmar o paciente

A - Fazer o uso da bombinha com broncodilatador (Ex. salbutamol 100mcg spray) até 3 inalações.

B - Avaliar respiração espontânea e elevação do tórax

C - Avaliar pulso e pressão arterial Manter paciente Monitorado. O.O.P.P. (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão). Transporte definitivo

OBSERVAÇÕES: Em crises graves, ameaçadoras a vida que não respondem à bombinha: ACIONAR SERVIÇO DE URGÊNCIAS! Considerar administração de adrenalina 1:1000 0,3ml IM no adulto e crianças acima de 30kg ou 0,15ml SC em crianças até 30kg após contato médico.

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DA HIPERVENTILAÇÃO

O QUE É?

Dor no peito, aumento na f requência ou na profundidade das respirações, ou ainda por uma combinação dos dois, devido a diminuição ou cessação do fluxo sanguíneo para o miocárdio.

COMO PREVENIR?

Realizar uma boa anamnese, identificar fatores de risco (transtornos de ansiedade e histórico de lipotimia, hiperventilação), aferir sinais vitais e realizar um bom controle da ansiedade.

SINAIS E SINTOMAS

• Respiração rápida, superficial provocada pela ansiedade e stress

• Pacientes jovens e ansiosos

• Sensação de sufoco

• Dor torácica inespecífica

• Dormência e formigamento de extremidades e área peribucal

P - Sentado, confortável

A - Via aérea adequada pois paciente está consciente

B - Acalmar o paciente, instruir a respiração lenta e profunda (técnica do saco de papel)

C - Avaliar Pulso e P. A

D - Aguardar melhora clínica. Monitorar o paciente com O.O.P.P se necessário.

(Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão)

I - SÍNDROME
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

O QUE É?

Inabilidade do coração em fornecer sangue oxigenado suficiente para atender às demandas metabólicas do corpo

COMO PREVENIR?

Realizar uma boa anamnese para identificar fatores de riscos conhecidos que possam estar presentes. Aferir sinais vitais antes dos procedimentos.

SINAIS E SINTOMAS

• Pacientes adultos, geralmente acima dos 40 anos

• Extrema dificuldade respiratória

• Pode haver chiado respiratório

• Distensões jugulares

• Edema de extremidades

ACIONAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA:

P - Sentado, confortável

A - Via aérea adequada pois o paciente está consciente

B - Acalmar o paciente, instruir a respiração

C - Avaliar Pulso e P. A .

D - Aguardar melhora clínica ou chegada do transporte. Monitorar o paciente com O.O P.P se necessário. (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão).

J -
25

DE VIA AÉREA POR CORPO

O QUE É?

Aspiração de corpo estranho para traqueia, brônquios ou pulmões.

COMO PREVENIR?

Cuidado ao manipular objetos pequenos na boca do paciente.

SINAIS E SINTOMAS

SINAIS E SINTOMAS

• Dificuldade respiratória aguda após aspiração de corpo estranho

• Posição universal de sufocamento

• Cianose

• Perda da consciência

TRATAMENTO

OBSTRUÇÃO PARCIAL OBSTRUÇÃO TOTAL

Tosse forçada, chiado entre as tosses, capacidade de respirar

Estimular a tosse. Se letargia ou sinais de insuficiência respiratória: Iniciar Heimilich

Sinal de sufocamente, perda da consciência

Heimilich. Se paciente inconsciente: Heimilich no chão ou RCP

Paciente

Manobra de Heimlich

Avaliar padrão respiratório

Avaliar sinais vitais

Aguardar transporte definitivo e monitorar se necessá

deitado,

chão

K - OBSTRUÇÃO
ESTRANHO
P -
em pé A -
B -
C -
D -
P - Paciente
no
INICIAR PROTOCOLO DE RCP
26

DE VIA AÉREA POR CORPO ESTRANHO EM BEBÊS E CRIANÇAS PEQUENAS:

• Colocar o bebê apoiado no braço do socorrista, com a cabeça para baixo com dois dedos na face do bebê

• Dar 5 tapas entre as escápulas do bebê

• Virar o bebê e avaliar via área

• Se não respirar proceder com 5 compressões torácicas

• Chamar socorro

• Repetir manobras

L - OBSTRUÇÃO
27

M - REAÇÕES ALÉRGICAS

O QUE É?

Estado de hipersensibilidade a um determinado alérgeno.

COMO PREVENIR?

Através de boa anamnese a fim de identificar alergias já conhecidas pelo paciente.

SINAIS E SINTOMAS

Manifestações Sistêmicas:

• Manifestações cutâneas aparecem rapida mente

• Podem ocorrer náusea, vômitos e inconti nência urinária

• Edema generalizado

• Queda de PA e pulso

• Cianose de extremidades e mucosa, dispnéia, obstrução respiratória e inconsciên cia se seguem

• Ocorrência de distúrbios cardiovasculares e morte por obstrução da laringe

Manifestações cutâneas:

• São as de menor gravidade

• Podem preceder manifestações mais graves

• As que aparecem rapidamente são mais graves

• Prurido localizado, eritema, urticária e angioedema

28

REAÇÕES ALÉRGICAS

M -

TRATAMENTO

Manifestações cutâneas de início tardio:

Cessar imediatamente a administração da droga

P - Colocar o paciente deitado com pernas elevadas

A - Via aérea adequada pois o paciente está consciente

B - Respiração adequada pois o paciente está consciente

C - Avaliar Pulso e P. A .

D - Aguardar melhora clínica. Monitorar o paciente com O.O.P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão).

Prescrição de anti histamínico VO por 2 a 3 dias se necessário. Orientar sinais de alerta: progressão da área de angioedema, eritema, urticária, queda de PA , aumento da f requência cardíaca e dificuldade respi ratória.

2 - Anafilaxia, Choque Anafilático e Manifestações cutâneas imediatas ou intensas:

Cessar imediatamente a administração da droga alergênica. ACIONAR SERVIÇO DE URGÊNCIA /EMERGÊNCIA!

P - Deitado com pernas elevadas

A - Em caso de reações ameaçadoras a vida com piora respiratória, queda de pressão arterial: Administrar 0,3 ml de epinef rina 1:1000 IM no adulto e crianças com acima de 30kg e 0,15 ml IM na criança abaixo de 30kg (Repetir a cada 3 a 5 min por até 3x se necessário) Abrir via aérea (Chin Lift se necessário)

B - Avaliar respiração espontânea com elevação do tórax, Administrar O2 via máscara facial 10l/min se SpO2 <94% .

C - Aferir pulso e PA . Se possível e se treinado: Proceder acesso venoso periférico com acesso calibroso e infundir 1l de SF 0,9% livre.

D - Manter paciente monitorizado O.O.P.P. (oxímetro, oxigênio, pulso e pressão). Aguardar transporte definitivo

29

N

REAÇÕES DE SUPERDOSAGEM DE ANESTÉSICOS LOCAIS

O QUE É?

Administração excessiva absoluta ou relativa (que produz níveis séricos aumentados) de uma droga.

COMO PREVENIR?

Fazer uma boa anamnese, aferir sinais vitais do pacien anestésico lentamente, perguntar o peso do pacien indivíduo.

SINAIS E SINTOMAS

• Agitação

Loquacidade

Irritabilidade

Euforia

Sudorese

Vômitos

Confusão

Convulsões

• Distúrbios visuais

Desorientação

Aumento da PA

Aumento da FC

Aumento da FR

OBSER ou g ACIONAR SER

P - Colocar o paciente deitado com

A - Via aérea adequada pois o paciente está consciente

- Respiração adequada pois o paciente está consciente

Avaliar Pulso e P. A

- Aguardar melhora clínica. Monitorar o paciente com

P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 < 94% , pulso e pressão).

-
TRATAMENTO
pernas elevadas
B
C -
. D
O.O
30

CARDIORRESPIRATÓRIA

O QUE É?

Cessação de batimentos cardíacos e movimento respiratório.

ORIENTAÇÕES

COMO PREVENIR?

Realizar uma boa anamnese para identificar fatores de riscos conhecidos que possam estar presentes, aferir sinais vitais antes dos procedimentos.

• Não atrase o socorro definitivo, chame o socorro antes de iniciar a RCP.

• Minimize os intervalos: No máximo 10 segundos (para troca do socorrista, descanso, etc.)

• Não gaste mais que 5 segundos com cada ciclo de respiração.

• Se houver desfibrilador, posicione o desfibrilador sem interromper as massagens e só se afaste antes do choque. Reinicie as massagens assim que possível.

• Cuidado com a Respiração Agônica (GASPING), ela pode enganar.

C

A .B.D.

Compressões

cada 2

• Avaliar sinais vitais a cada 5 ciclos (2

• Desfibrilador assim que

• Se houverem sinais de recirculação espontânea: Aguardar melhora clínica na posição de recuperação: e monitorar o paciente com O.O.P.P (Oxímetro, oxigênio se SpO2 <

, pulso

10. PARADA
PROTOCOLO
.
Acionar serviço de Emergências e Buscar o Desfib Externo Automático (se disponível) P - Posição deitado em uma superf ície rígida ( C - Circulation (Compressões torácicas) A - Airway (Desobstrução de vias aéreas) B - Breathing (Ventilação) D - Transporte definitivo: • 30
para
respirações
100 a 120 compressões por minuto
min)
possível
94%
e pressão). 31

10. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Se não for possível uma ventilação segura com dispositivo de ventilação manual (AMBU), realizar apenas as compressões torácicas até a chegada da equipe de emergências.

Cadeia de Sobrevivência:

Cadeia de sobrevivência pediátrica:

32

DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)

O QUE É?

Dispositivo portátil e prático para ser usado em caso de parada cardiorrespiratória (PCR) fora do hospital pelos socorristas.

Ao ser ligado emite comandos sonoros que auxiliam e orientam o seu uso

IMPORTANTE:

O DEA tem prioridade durante o atendimento à PCR. Quando disponível, use o imediatamente.

O QUE FAZ?

O DEA é capaz de analisar o ritmo cardíaco, indicando ou não a desfibrilação (choque) que poderá reverter a PCR.

DEA

Colocar os eletrodos no tórax do paciente

Análise do Ritmo Cardíaco (Afaste-se do paciente)

4 a. Se choque indicado, afaste-se do paciente. Pressione o botão de tratamento. Após o choque, inicie a RCP

Se choque não indicado, inicie a RCP

11. USO
1. Ligar o
2.
3.
4b.
33

COMISSÃO DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA

Dr. Marcelo Ferreira Pinto Cardoso

- Cirurgião-Dentista pela UFMG

- Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UFMG

- Especialista em Implantodontia pelo CEO-IPSEMG

- Cirurgião Bucomaxilofacial no Hospital Luxemburgo

- 1º Tenente Cirurgião-Dentista do Quadro de Oficiais da Saúde da Polícia Militar de Minas Gerais

Dra. Jôice Dias Corrêa

- Cirurgiã-Dentista pela UFMG

- Especialista em Periodontia pela PUC Minas

- Mestre em Estomatologia e Doutora em Biologia Celular pela UFMG

- Estágio de Doutorado na Universidade da Pensilvânia

- Instrutora de Suporte Básico de Vida pela American Safety and Health Institute

- Professora na graduação e pós graduação do curso de Odontologia da PUC Minas

Dr. Marcelo Dantas Pedrosa - Médico pela PUC Minas

- Cirurgião-Dentista pela UFMG

- Médico Residente em Otorrinolaringologia no Hospital Felício Rocho

- Instrutor de Suporte Básico de Vida (BLS) pela American Heart Association

- Coordenador do Curso URGEM - Urgências e Emergências Médicas na Odontologia

- Médico Plantonista em Urgências e Emergências

Dra. Luiza Carvalho Lamounier Cardoso

- Cirurgiã-Dentista pela PUC MG - Mestre e Especialista em Periodontia pela SLM Campinas

- Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UFMG

- Especialista em Cirurgia Plástica Periodontal e Periimplantar pela SLM Campinas

- Cirurgiã Bucomaxilofacial no Hospital Luxemburgo

- Professora da Especialização em Implantodontia da SLM BH

- Coordenadora da Mini Residência em Cirurgia Bucomaxilofacial da ABO BH

Dr. Vladimir Reimar Augusto de Souza Noronha

- Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial FO/UFMG

- Especialista em Estomatologia pelo CFO

- Mestre e Doutor em Estomatologia pela FO/UFMG

- Professor de Cirurgia do Centro Universitário Newton Paiva

- Professor de Cirurgia, Anestesiologia e Terapêutica da PUC Minas

Prof. Dr. Marcelo Drummond Naves

- Doutor em Estomatologia pela PUC RS

- Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Faciais pela FORP/USP

- Especialista em Estomatologia

- Professor Associado IV do Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas da Faculdade de Odontologia da UFMG – Áreas de Cirurgia, Patologia e Semiologia

- Especialista em Suporte Básico de Vida e Socorrista pela American Heart Association e SOMITI

- Presidente da Comissão Permanente de Suporte Básico de Vida da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais

ILUSTRAÇÕES:

Lucas Scudeler Furtado de Oliveira CRO-MG 27.812

Cirurgião-Dentista

BELO HORIZONTE, 2022

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

American Hear t Association. CPR & ECG Guidelines. 2010.

American Hear t Association. Destaques das diretrizes de RCP e ACE. 2020.

Ather ton G, McCaul J, Williams S . Medical emergencies in general dental practice in Great Britain Par t 1: their prevalence over a 10-year period. Br Dent J 1999; 186: 72–79.

Barroso et. al., Diretrizes Brasileiras de Hiper tensão Ar terial - 2022. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658

Colégio Americano de Cirurgiões. Supor te Avançado de Vida no Trauma para Médicos ATLS , Manual do curso de Alunos. 8ª ed; 2008.

Malamed, SF. Manual de Anestesia Local. Tradução da 5ª Edição. Rio de Janieiro: Elsevier; 2005.

Nunes TA . Urgência e emergência pré-hospitalar. 2.ed. Belo Horizonte: Folium; 2010.

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Rua da Bahia, nº 1477 - Lourdes - Belo Horizonte/MG - CEP: 30160-017 - Telefax (31) 2104 3000
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